quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A dimensão da existencia humana, segundo uma adolescente

 Quero, mas sinto que não posso, estou presa aos meus sonhos, a ilusões constantes que inibem o mal da realidade, me trazendo o sossego, esse interminavél delírio.
 Me vejo sempre por trás das cortinas, sinto medo de entrar em cena, repleta de receios, onde não se pode mudar o que se faz. Isso chama-se vida e apesar de todos passarmos por momentos confusos, nunca deixarei de sentir pena de mim mesma, me fazendo acreditar nesse tal e indescritivél medo.
 Vivo à procura da eterna perfeição, tudo me enoja, enoja, porém fascina.. Quão fabuloso pode ser a vida? Qual é esse segredo de se deliciar com o simples fato de existir? seria irônia dizer que é futil?
  Estou farta dessas futilidades e mentiras, as pessoas vivem suas mentiras e acreditam com tanto poder nelas, que passam a existir. Devo então aceitar como sou,  e lutar por 'ser' e não por 'ter'. É, talvez eu seja feliz e boa fazendo o que gosto.. mas quem nos garante que isso nos trará felicidade? Eu garanto.

3 comentários:

  1. Entre em cena e improvise.
    Aposto com você que os receios se desenrolarão.

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  2. É dificíl perder-se. Tão difícil, que sempre temos rapidamente de arrumar um novo modo de nos achar. Com coragem, deixamo-nos perder, mas o medo do novo sempre nos detem. Mas o bom é que no fim sempre achamos outras coisas, não exatamente o que procuravamos ou o que perdiamos.

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